Fernando Quintella

    Fernando Quintella

    Sexta, 13 Junho 2025 19:05

    Pernas pra que te quero

    Corrida de rua - É interessante ver que atividades tão simples podem fazer grandes mudanças nas pessoas

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    Terça, 10 Junho 2025 07:58

    Mudança de rumo

    Desde garoto eu adoro filmes policiais. Se tiver julgamento, então, melhor ainda. Traços de infância com seriados americanos de TV, com mocinhos e bandidos por todo canto. Tiroteios sempre foram bem-vindos. Quanto mais balas, maior a emoção.

    As redes sociais trouxeram a alegria de nos unirmos a pessoas desconhecidas com mais facilidade. Os amigos distantes reapareceram no vídeo, como se o tempo tivesse dado breve pausa no relacionamento.

    Infelizmente, o mau uso das redes sociais transformou a ferramenta dedicada à informação ágil e agradável em verdadeiro festival de grosserias. Postar fofocas, mentiras, causar, como dizem, virou esporte ruim.

    Inconformado com o cenário, tomei decisão oportuna: nas minhas redes sociais eu abraço os amigos, aplaudo e compartilho os conteúdos construtivos e posto imagens de flores, árvores, paisagens.

    Recebo respostas interessantes das pessoas, conhecidas ou desconhecidas. A grande maioria compartilha os conteúdos coloridos e inspiradores.

    Os seriados de TV deixaram de frequentar a telinha aqui de casa. Antes de dormir, assistimos à comédias ou filmes de Natal, mesmo em fevereiro ou agosto, quando o fim do ano ainda está distante.

    Nem tive a curiosidade de assistir à última temporada de Blue Blood, seriado campeão de audiência nos Estados Unidos. O eterno Magnum, Tom Seleck, no papel do comissário Regan, se despedirá sem me ter como testemunha do The End.

    Também recomendo a série Good Witch (Boa Bruxa), do Netflix. São cinco temporadas imperdíveis. Cada episódio traz lições de vida, diversão, excelentes cenários, enfim, filme para se curtir antes de boa noite de sono ou a qualquer hora do dia.

    Continuo antenado nas notícias do Brasil e do mundo. Leio conteúdos diversos, analiso os fatos divulgados por diversas fontes de tendências diferentes, mantenho-me consciente do cenário atual. Guardo tempo suficiente para a boa notícia, a boa diversão. Minha vida ficou melhor.

    Reportagem publicada em 31 de dezembro de 2024, na edição impressa número 225 

    Voluntários recolhem, nas ruas, cães em estado de vulnerabilidade extrema e dão esperança de vida melhor

    É fácil você assistir às publicidades na TV com animais saudáveis, lindos, saltitantes. Duro é passar pelas ruas e se deparar com cães maltratados de todas as formas. Poucas pessoas param diante da cena. Pois os voluntários da Associação Yawara de Proteção Animal param, recolhem aqueles em estado crítico e tratam deles. A partir daí, o jogo da vida faz a sua parte.

    Localizada em imóvel próprio no bairro Centenário, a entidade, criada em 2009, tem capacidade para receber até 20 cães, em baias individuais. Mesmo os casos mais difíceis podem ser bem sucedidos. -

    Temos casos impressionantes, diz a diretora Sabrina Seiberlick, estudante de psicologia, há dois anos incorporada ao grupo. O Kakashi chegou aqui em situação crítica. Graças ao trabalho competente dos veterinários contratados ele sobreviveu. Nem pergunte a raça do sortudo Kakashi. “Todos os cães recolhidos são vira-latas”, esclarece Sabrina. Como a entidade sobrevive? Segundo a diretora, “as receitas vêm da contribuição dos associados, de doadores mensais não afiliados, de rifas, bazares, campanhas desenvolvidas por outras entidades, além de doações de empresas, com o fornecimento de rações e até cremação dos animais mortos”.

    No caso das clínicas veterinárias, o atendimento é na base da confiança. - Se temos dinheiro, pagamos na hora. Se não temos, eles lançam na nossa conta. Coisa de amigo mesmo. O compromisso é levar o medicamento a ser usado no animal. O resto é negociável, explica Sabrina. A comunicação virtual da Yawara é atuante, principalmente no Instagram. A conta @ yawaraoficial informa sobre suas atividades, mostra casos, faz pedidos de ajuda. O canal consegue mobilizar o público, principalmente a juventude.

    - Precisamos cada vez mais de voluntários, diz Sabrina. Infelizmente, a grande maioria dos candidatos é de adolescentes. Como todos nós assinamos termo de responsabilidade por nossas atividades com os cães, pelo risco de mordidas ou contágio, eles ficam impossibilitados de juntarem-se a nós. Que tal dar aquela força à Yawara. Entra lá no Insta e confere. Os animais agradecem.

    Glorinha. A abrigada mais antiga. Foi vestida de debutante no aniversário de 15 anos da Yawara

    Kakashi antes da mandibulectomia parcial

    Sabrina atende animal ferido. A cadela já foi adotada

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    Reportagem publicada em 30 de novembro de 2024, edição impressa número 224

    Evento durou dois dias na Unama, com palestras e debates sobre a paz

    Em tempos de procura de talentos em todo o mundo, o Rotary trabalha fortemente em busca de identificá-los, por meio do Prêmio Rotary de Liderança Juvenil (RYLA, em inglês). Roraima está nessa cruzada há mais de duas décadas. Nos dias 8 e 9 de novembro, em parceria com a Unama-Boa Vista, o Rotary Club de Boa Vista-Caçari realizou o 9º RYLA de Boa Vista – Professor Edson Franco, falecido fundador daquela universidade – completou o Jubileu de Ouro este ano - e destacado rotariano na Amazônia.

    Foram dois dias de muito ensinamento e debates sobre diversos assuntos, principalmente a paz.

    Instrutores, o professor Francisco Schlabitz (Brasília), o psicólogo Mauro Rinaldi (São Paulo), o economista Joper Padrão (Rio de Janeiro) e Fernando Quintella (Roraima) trabalharam vários aspectos da vida profissional, sempre com o foco na paz e crescimento pessoal dos participantes.

    Chico Schlabitz abordou a Paz Positiva. Também alertou sobre a curiosidade que deve existir no cotidiano das pessoas, em especial os jovens. Com jogos de palavras, exigiu atenção máxima dos participantes. Mauro Rinaldi provocou o grupo a entender o comportamento do cérebro e como perceber os sinais de oportunidades e perigo.

    Joper Padrão usou seu método de Liderança Multidimensional como o despertar do olhar às oportunidades. Fernando Quintella falou sobre a Comunicação Positiva, a Prova Quádrupla e as redes sociais. Mostrou como o uso responsável das redes melhora o comportamento da sociedade.

    Os grupos de estudos trouxeram novidade: o sistema Pitch. Cada relator teria apenas dois minutos para expor a opinião do grupo, depois de estudado o tema. A técnica exige rapidez de raciocínio, calma e objetividade. Só um relator extrapolou o tempo e teve a palavra cortada antes do fim.

    Randerson Silva de Melo, aluno do 2º semestre do curso de Nutrição e líder de turma, saiu do evento motivado. “O RYLA foi impactante para mim. Nunca tinha ouvido falar nele. As palestras, as discussões, tudo isso mostrou novos caminhos em minha vida”, avaliou o ryliano. “Como rotaractiana há quase cinco anos, posso aprender sobre liderança e praticá-la”, disse a bacharel em Direito, escritora e associada ao Rotaract Club de Boa Vista, Karoline Miranda. “Mas o RYLA trouxe ainda mais novas expectativas e aprendizados”, avaliou. A diretora da Unama-Boa Vista, professora Karina Straioto, considerou o evento um sucesso. 

    “A participação de nossos líderes de turma foi oportunidade única para fortalecer habilidades de liderança e cidadania, alinhadas ao compromisso da Unama com o desenvolvimento integral dos jovens”, disse a dirigente. “Está nos nossos planos realizar o 10º RYLA em abril”, disse o presidente do Rotary Club de Boa Vista-Caçari, Marciel Strapassom. “Devemos persistir com evento tão bem-sucedido”, encerrou.

     

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    Reportagem publicada em 31 de outubro de 2024, edição número 223, versaõ impressa

    Depois de quase extinta, a pólio volta, silenciosamente a assombrar o mundo

    O crescimento dos casos de paralisia infantil no mundo foi o destaque negativo na semana de 24 de outubro, dia consagrado ao combate à pólio. O Brasil, livre da doença desde outubro de 1989, teve ações em todos os estados, principalmente através dos clubes de Rotary, mais importante parceiro da ONU no trabalho de erradicação da moléstia.

    Em Roraima, o Rotary Club de Boa Vista-Caçari, o Rotaract Club de Boa Vista e o Rotakids de Boa Vista-Caçari promoveram trabalho de conscientização por meio de mensagens de rádio, entrevistas e exposição de faixas em lugares públicos. A principal atividade ocorreu no dia 24, no semáforo localizado defronte ao IBAMA, com a exposição de faixas e banners sobre a luta da chamada Família Rotária.

    O presidente do Rotary, Marciel Strapasson, alertou sobre o perigo de a doença retornar ao nosso país. “Em 1985, o mundo registrava 350 mil casos de pólio todo ano. Com muito trabalho, investimentos e conscientização sobre a importância da vacina, conseguimos reduzir esse número a apenas 12 casos em 2023”, informa o dirigente. “Este ano, infelizmente, os dois únicos países onde a pólio permanece ativa – Paquistão e Afeganistão – já apresentaram 64 casos, sendo 23 no Afeganistão e 41 no Paquistão”. A preocupação dos rotarianos tem sentido.

    Especialistas, como o médico infectologista do Hospital Emílio Ribas (São Paulo), o também rotariano Leonardo Weissmann, garantem: “Só a vacina protege as crianças contra a Poliomielite. Com a migração de habitantes dos países nos quais a doença ainda existe, novos casos podem surgir em outros pontos do Planeta. Se houver prevenção, através da vacina, as crianças estarão protegidas”, complementa o especialista. Como trabalho voluntário pode ser feito em qualquer idade, a garotada do Rotakids entrou em campo desde a fundação do clube. São crianças e pré-adolescentes na faixa etária de 6 a 13 anos, supervisionados pelo Rotary local. Aletéia Letícia Possebon, presidente do clube, estava com os companheiros de clube defronte ao IBAMA. Eles ficaram no canteiro central com banners alusivos à campanha, sob supervisão dos adultos. A dirigente foi direta em seu recado: “Todas as crianças na idade de 2, 4, 6 e 15 meses e 4 anos devem tomar a vacina. Só assim elas estarão protegidas”. No sábado, 26, eles fizeram campanha no fim da tarde, no Parque do Mirandinha. Excelente exemplo de cidadania. 

    Pérola Paludo e Daysy Quintella levam a mensagem jovem às ruas

     

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    Publicada em 30 de julho de 2024 na edição impressa número 222

    Entidade centenária, o Rotary tem como objetivo principal a paz mundial

    Imagine alguém necessita de cadeira de rodas, convencional ou especial, sem condições financeiras de adquirir o produto. Parece complicado, mas há solução através do trabalho voluntário de pessoas dedicadas ao servir. Assim funciona o Rotary, entidade internacional fundada há 119 anos, com atuação em mais de 200 países ou regiões geográficas espalhados pelos quatro cantos do mundo. Homens e mulheres interessados na paz e em melhorar a vida de quem precisa. Esta semana, o Rotary Club de Boa Vista-Caçari recebeu a visita do governador 2024-25 do Distrito 4720, o rondoniense Emerson Boritza. Ele veio ao Estado para visitar  projetos criados por clube rotário em Roraima e conhecer os projetos do clube.

    Rotary em ação Um dos parceiros principais do clube é o Ministério Público do Trabalho no Amazonas e Roraima (MPT/AM-RR), com o financiamento de diversos projetos, através de recursos Entidade centenária, o Rotary tem como objetivo principal a paz mundial de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) ou sentenças judiciais. A primeira visita do governador Emerson Boritza foi à Associação Grupo de Mães Anjos de Luz, atendida, desde 2010, através do banco de cadeiras de rodas. Centenas de pessoas, a maioria crianças, portadoras de deficiências, algumas severas, foram contempladas com as cadeiras. A seguir, o governador visitou o projeto Poço da Samaritana, no bairro Nova Cidade. Criado e gerido por entidade vinculada à igreja católica, oferece aprendizagem de técnica de costura e impressão de estampas a pessoas em situação de vulnerabilidade. O clube e o MPT investiram na aquisição dos equipamentos e insumos, além de fornecer cestas básicas.

     

    O projeto Poço da Samaritana dá a oportunidade de aprendizagem aos participantes

    Com o Rotakids, apoio a animais em situação de vulnerabilidade

    O projeto Dojo Comunitário alia o esporte à formação pessoal da garotada.

    O projeto Dojo Comunitário alia o esporte à formação pessoal da garotada.

    Associação Grupo de Mães Anjos de Luz, desde 2010, centenas de pessoas,

    a maioria crianças, receberam cadeiras de rodas

     

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    Reportagem publicada na edição número 220 de 29 de maio de 2024 - versão impressa

    Na tarde de 23 de maio, associados da Academia Roraimense de Letras se reuniram para eleger quatro novos membros, completando, assim, seu quadro de 33 imortais. Na próxima página, os novos confrades e respectivos perfis. Acadêmicos eleitos tomarão tomar posse no segundo semestre.

    ILMA XAUD Em seu portfólio de apresentação, intitulado “Um pouco sobre mim”, a professora doutora em Educação e pesquisadora Ilma de Araújo Xaud assim se define: “Professora por convicção, gosto do embate de ideias, sempre respeitando a opinião dos outros. Abracei a carreira da educação desde os meus 15 anos, quando da minha primeira experiência como professora”. Nascida em Roraima, com dezenas de cursos no currículo, fluente em espanhol e Inglês, a nova acadêmica tem vários livros publicados, pesquisas reconhecidas e passagem por cargos públicos nos Executivos Municipal e Estadual. A professora também presta serviços à comunidade pelo Lions Clube Internacional. 

     

     JOSÉ HENRIQUE F. LEITE Vencedor na vida, José Henrique é exemplo de superação. Nascido no interior do Maranhão, aprendeu a ler aos 10 anos de idade. Órfão de mãe e abandonado pelo pai, teve na irmã e no tio o acolhimento em Roraima, onde começou a construir futuro diferente. Conseguiu entrar na Faculdade de Economia e no Incra, no Pará, por meio de concurso. Suas opções políticas obrigaram-no a abandonar o curso e o emprego. Sua trajetória encontra-se descrita na obra República de Estudantes: a saga dos roraimenses no Pará, publicada por ele em 2019. Também é de sua autoria Sementes da Ventania – prosa, de 2022. José Henrique foi titular da Secretaria de Administração do Território de Roraima em 1985.

    MARIA DAS GRAS S DIAS Amazonense de nascimento, Maria das Graças é professora titular da Universidade Federal de Roraima. Graduada em Economia, com mestrado e doutorado na área de Ciências Sociais e História, concluiu pós-doutorado em Democracia e Direitos Humanos pelo Centro de Direitos Humanos, em Coimbra-Portugal. No momento, a nova acadêmica cursa o 10º semestre do curso de Direito na Faculdade Cathedral e mestrado na área de Direitos Humanos na Universidade Federal de Tocantins. Suas quatro obras solo e diversas como organizadora tratam da visão socioeconômica de Roraima, com olhar mais forte para os Direitos Humanos e a migração venezuelana, sob o aspecto feminino. MARIA DAS GRAS S DIAS Amazonense de nascimento, Maria das Graças é professora titular da Universidade Federal de Roraima. Graduada em Economia, com mestrado e doutorado na área de Ciências Sociais e História, concluiu pós-doutorado em Democracia e Direitos Humanos pelo Centro de Direitos Humanos, em Coimbra-Portugal. No momento, a nova acadêmica cursa o 10º semestre do curso de Direito na Faculdade Cathedral e mestrado na área de Direitos Humanos na Universidade Federal de Tocantins. Suas quatro obras solo e diversas como organizadora tratam da visão socioeconômica de Roraima, com olhar mais forte para os Direitos Humanos e a migração venezuelana, sob o aspecto feminino.

     

    NEUBER UCHOA Outro roraimense eleito para a ARL, o cantor e compositor Neuber Uchoa tem merecida fama no meio artístico através de suas músicas com temática regionalista. Na música e nos versos de Cruviana, o público consegue perceber a riqueza da Amazônia e de Roraima, em particular. Com perfil musical multifacetado, Neuber também transita nos ritmos caribenhos, sem perder o fio condutor de sua extensa obra. São 13 discos gravados, inclusive vinil, inclusive na mais conhecida parceria local, o trio Roraimeira, com Zeca Preto e Eliakin Rufino. Em 2018, Neuber recebeu a Ordem do Mérito Cultural, concedida pelo Ministério da Cultura, pela importância de sua obra no cenário cultural brasileiro.

     

     

     

     

     

     

     

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    Terça, 20 Mai 2025 13:11

    Para Verlei, cem anos é pouco

    Patriarca da primeira família de gaúchos a se radicar em Roraima tem história

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    Há algum tempo, neste espaço, escrevi crônica sobre a vida dos sósias de pessoas famosas. Gente beneficiada pelo destino em colocá-las no mesmo tempo em que alguém parecidíssimo com elas ganhou fama e generoso espaço nos meios de comunicação.

    Os quatro exemplos usados como modelo levam vida boa às custas da tal semelhança. Muitas vezes são usados por seus ídolos em manobras para enganar o público e permitir maior privacidade do famoso.

    Recentemente, os fatos mostraram outra realidade em alguns casos. O cenário esportivo sofreu verdadeiro terremoto com a foto na qual o atacante do Flamengo Gabriel Barbosa, o Gabigol, ídolo da torcida rubro-negra, aparece com a camisa do Corínthians. Choveram críticas à atitude do polêmico jogador, conhecido por causar.

    A revolta da torcida atingiu, por tabela, o sósia do Gabriel, Jeferson Sales. Acostumado com os benefícios da semelhança, pedidos de fotos, autógrafos e todas as vantagens de ser quase ídolo, agora passa por momentos complicados. Em declaração postada nas redes sociais, Sales reclama das ameaças sofridas e até tentativas de agressão. Como a própria torcida diz quando protesta, “acabou o amor”.

    Até o momento, Sales evitou informar aos torcedores qual é a nova rotina. Ele prefere a segurança à possibilidade de confrontos em locais públicos. Pelo menos deu a entender ser essa a sua atitude, em tempos de baixa popularidade de Gabriel.

    O problema já deve ter ligado o sinal de alerta aos outros sósias, exceto Renato Carlini, o cover brasileiro de Elvis Presley (isso se Elvis morreu mesmo). Imagine um ídolo arrumar trapalhada de grosso calibre e comprometer a boa imagem? Lá se vai a fama para o espaço. O jeito é aproveitar a maré enquanto está em alta. Afinal, como diriam os antigos, “ninguém sabe o dia de amanhã”.

    Reportagem publicada em 26 de março de 2024 - edição impressa

    O evento deveria acontecer no sábado de Carnaval, como abertura da folia. Convenhamos, início de fevereiro ajuda pouco nas vendas depois dos gastos com as festas de fim de ano. O jeito foi considerar a metade de março Carnaval fora de época, com direito a grupo de samba, decoração bacana e dar aquela caprichada no feijão e guarnições, tudo regado ao melhor chope da praça. Aí só pode ser sucesso.

    Os recursos arrecadados com a festa ajudam em projetos humanitários desenvolvidos pelo Rotary Club de Boa Vista-Caçari durante o ano. Todos entram em campo com a disposição de quem vai preparar o Sambódromo carioca para a maior espetáculo da Terra, como diz o samba.

    Aliás, os preparativos exigem bastante empenho dos rotarianos e colaboradores. Cortar ingredientes, escolher quilos de feijão, buscar patrocínios, enfim, verdadeira operação de guerra. A garotada do Rotakids, um dos clubes de jovens vinculado ao Rotary, também dá a sua contribuição.

    Receber bem já é tradição nos eventos rotários. A casa de festas e recepções Cenarium é o palco da festa desde o primeiro ano, cedida sem custo pelos proprietários, Rosy e Chiquinho Oliveira, também rotarianos.

    Quem quis levar a refeição para casa foi atendido na parte externa, com o serviço de quentinhas. A maioria das pessoas preferiu curtir o clima animado do salão, com direito a sobremesas doadas pelas rotarianos.

    O presidente do clube, Marcos Trovão, comemorou o resultado da promoção. “Quem ganha é a sociedade, com os projetos realizados pelo clube”, diz ele. “Nós também nos divertimos, apesar do trabalho duro. Afinal, como diz um dos lemas do Rotary, ‘Mais se beneficia quem melhor serve’”, finalizou.

     

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