A parceria entre o Rotary Club de Boa Vista-Caçari, o Ministério Público do Trabalho no Amazonas e Roraima (MPT/AM-RR) e a Operação-Acolhida ganhou novo capítulo no Estado. O projeto Xadrez na Acolhida contemplou o Abrigo Rondon 1 com material para a prática do esporte. Os beneficiados são estudantes venezuelanos e brasileiros da Escola Estadual Voltaire Pinto Ribeiro, localizada na capital.
Foram doados 40 tabuleiros acompanhados das peças, 30 relógios digitais, um quadro no Abrigo Rondon 1, com a Operação Acolhida, no trabalho A 5 representante presença de militares, rotarianos, professores das escolas magnético com as peças para aulas teóricas, duas telas de projeção, dois datashows e dois notebooks, além de mesas e cadeiras.

O general Santos assina o Termo de Cessão em Comodato do material doado pelo projeto
O valor do investimento foi de, aproximadamente, R$ 31 beneficiadas e do comandante da Força-Tarefa Logística Humanitária - Operação Acolhida, general de divisão José Luiz de Araújo Santos, a quem coube assinar o Termo de Comodato do material doado, de acolhimento dos refugiados venezuelanos ali abrigados. - A parceria com o Rotary Club de Boa Vista-Caçari é antiga. Nela, nós apresentamos o projeto social, que é um conjunto de xadrez para as crianças venezuelanas abrigadas. Hoje, elas são cerca de 50% dos do Rotary, Luíza Feitosa, lembrou a importância da atividade esportiva na infância e adolescência. “Ficamos satisfeitos com o resultado preliminar do projeto”, comentou a dirigente. “Esperamos formar alguns campeões de xadrez com esse projeto”, complementou. mil, destinados pelo MPT/AMRR.
O trabalho de instrutoria será realizado por militares lotados na Operação Acolhida e voluntários civis. A cerimônia de entrega ocorreu o general Santos assina o Termo de Cessão em Comodato do material doado pelo projeto Logo após a formalidade, os estudantes iniciaram a atividades esportiva com os novos materiais. Também houve exposição dos instrutores no junto com a 2ª vice-presidente do Rotary Club de Boa Vista-Caçari, Maria Luíza Sabino Feitosa. O general Santos agradeceu o apoio do Rotary e do MPT/AMRR pelo apoio às atividades da abrigados e este projeto possibilita que tenham um meio de lazer, de aprendizado e, também, uma interação com a sociedade local fazendo novos amigos, avaliou o general. quadro magnético.

Rotarianos e o general Santos observam dois alunos já em ação.
Ano rotário termina com recorde de projetos realizados em parceria com o Ministério Público do Trabalho
Rotarianos e convidados reuniram-se na sexta-feira, 24 de julho, para a cerimônia de transmissão de cargo do Conselho Diretor do Rotary Club de Boa Vista-Caçari. O mandato teve início no dia 1º de julho e terminará em 30 de junho de 2026. O servidor público Anderson de Andrade Vasconcelos assumiu a presidência em substituição ao empresário Marciel Strapasson. A solenidade teve a presença do general José Luiz Araújo dos Santos, comandante da Operação Acolhida.
Em seu discurso de despedida, Marciel Strapasson destacou os trabalhos realizados pelo clube no período 2024-25. Foram executados 27 projetos de alto impacto na população, nos mais variados segmentos, cujo montante importou em torno de R$ 500 mil, a maior parte pelo MPT/AM-RR.
O principal beneficiário dos projetos foi a Associação Grupo de Mães Anjos de Luz. A presidente da entidade, Conceição Gomes, agradeceu o apoio recebido. Lembrou os 15 anos da parceria com números expressivos nos últimos 12 meses: 166 cadeiras de rodas, 32 cadeiras de rodas infantis adaptadas, 60 cadeiras de banhos, 50 pares de muletas e 40 andadores.
Também lembrou os projetos de geração de renda: duas máquinas de costura, 100 metros de tecido, 191 novelos de lã, 20 agulhas, 20 tesouras para artesanato. O material serve para as pessoas atendidas produzirem peças, cuja venda ajudará no orçamento familiar.
Houve outros projetos nas áreas esportiva, cultural, alimentação, doação de sangue, doação de próteses.

O presidente Anderson Vasconcelos recebe o sino e o martelo das mãos do antecessor, Marciel Strapasson

A Escola Euclides da Cunha recebeu equipamentos e materiais de xadrez

Entrega de cadeiras de rodas na Associação Anjos de Luz

O combate à Poliomielite é prioridade do Rotary há 40 anos no mundo todo
Em Roraima, o governador Mâncio Mártyres incentiva rotarianos roraimenses no combate à paralisia infantil
Após décadas sem registro de nenhum caso de paralisia infantil nas Américas, doença volta a preocupar
A notícia pegou todos de surpresa. Depois de 29 anos sem registrar qualquer caso de poliomielite no continente, uma criança indígena, de dois anos e dez meses, apresentou sintomas da doença, na comunidade Delta Amacuro, região nordeste da Venezuela. Imediatamente, a OPAS (Organização Pan-americana de Saúde) emitiu alerta a todos os países onde recomenda intensificar a vacinação contra a pólio.
O Brasil ainda deve ser considerado como modelo, pois o sistema de saúde está estruturado, existem profissionais capacitados e disponibilidade de vacina. Talvez exista multiplicidade de fatores para justificar a queda na cobertura. Um deles pode ser a inexistência da doença no país desde 1989, quando foi registrado o último caso, na Paraíba. A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda o patamar de 95% de vacinação das crianças que tenham até seis anos de idade.
Há muito, algumas áreas apresentam baixo desempenho, com apenas 40% ou menos de presença das crianças nos postos de saúde nos dias de vacinação. O vírus selvagem continua presente em três países: Paquistão, Afeganistão e Nigéria. Embora com poucos casos atualmente, ainda representam perigo real.

Rotary Club Boa Vista-Caçari - Luta constante no combate à poliomielite (Foto: Rotary Club Boa Vista-Caçari)
Entenda o processo
O médico brasileiro Marcelo Haick desenvolve atividades, em nome do Rotary International, junto ao governo brasileiro e agências, no trabalho de combate à poliomielite. O Rotary faz parte da GPEI (Iniciativa de Erradicação Global da Poliomielite), grupo formado pela OMS, Unicef (órgão da ONU na área da Educação), CDC Atlanta (órgão de prevenção e controle de doenças dos Estados Unidos) e Fundação Bill e Melinda Gates. Ele explicou, ao Roraima Agora, o caso do ponto de vista técnico.
Roraima Agora – O que causou o caso de pólio na Venezuela?
Marcelo Haick – Trata-se provavelmente de uma região inóspita e com taxas de cobertura vacinal provavelmente baixas, propicia a poliomielite derivada da vacina. Se a criança infectada tivesse sido vacinada, certamente estaria imune ao vírus.
RA – Houve queda na quantidade de crianças vacinadas no continente?
MH – No caso brasileiro, somos exemplo de estrutura nas campanhas nacionais de imunização. As autoridades sanitárias oferecem todas as condições ao público. Sempre tivemos percentual elevado na cobertura vacinal.
RA – O que é o vírus derivado da vacina?
MH – A vacina oral é feita com o vírus selvagem atenuado. O vírus é metabolizado no sistema digestivo vindo a ser excretado com potencial de ser transmitido ao ambiente. Em áreas de baixa imunidade e condições de higiene precárias o vírus expelido pode afetar a criança que recebeu a vacina ou crianças na comunidade.
RA – Esse tipo de vírus pode se espalhar por outras regiões?
MH – A tendência é que o vírus exposto ao ambiente, permanece restrito à referida comunidade.
RA – A única forma de evitar o vírus é através da vacina?
MH – Sim. A vacina garante a imunidade da criança.

Rotary Club Boa Vista-Caçari - Ivete Bragato voluntaria em campanha de vacinação (Foto: Rotary Club Boa Vista-Caçari)
Vacinar é preciso
Só a vacinação em massa evita a contaminação pelo vírus da poliomielite. Os rotarianos do mundo inteiro fazem coro aos cientistas desde 1985, quando O Rotary International aceitou o desafio feito pela OMS de garantir recursos no patamar de 120 milhões de dólares para reduzir os então 350 mil casos anuais registrados no mundo inteiro à época.
Hoje, 33 anos depois, com mais de um bilhão de dólares investidos nas campanhas, mais a participação dos mais de 1,2 milhão de rotarianos como mão de obra, temos casos isolados na África (Nigéria) e Ásia (Paquistão e Afeganistão). O segredo do sucesso? Vacinação em massa.
A presidente do Rotary Club de Boa Vista-Caçari, Ivete Bragato, reforça o apelo. “Insistimos na necessidade de comparecimento aos postos de vacinação, no período de 6 a 24 de agosto”, alerta a dirigente. “Pais ou responsáveis pelas crianças público-alvo das campanhas têm total responsabilidade pela integridade dessas crianças. Afinal, são vulneráveis, sem o poder de decidir sobre a própria vida”, reforçou Ivete.
Em São Lourenço (MG), durante Conferência do Distrito 4570 do Rotary Internacional, Fernando e Daisy Quintella dividem click com o casal Kassima e José Campanha