Segunda, 19 Mai 2025 18:53

    O trabalho voluntário começa na infância

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    A garotada percebeu a importância de ajudar na redução das diferenças sociais; eles entraram em campo e os resultados animam

    A última década apresentou dado interessante sobre o engajamento de pessoas no voluntariado. Os índices de participação da gurizada aumentaram significativamente. O resultado reflete a maior interação pelas redes sociais e mensagens incentivadoras sobre temas como preservação ambiental, proteção aos animais, redução da fome, controle da violência e cuidados com a saúde, todos pontos essenciais no cotidiano das sociedades.

    O voluntariado proporciona às crianças oportunidade única de desenvolvimento pessoal importante em sua formação como cidadãos conscientes e produtivos. Com atividades compatíveis com a idade e sob acompanhamento de adultos, eles produzem efeitos positivos por onde atuam, além de multiplicar o exemplo em comunidades jovens até no exterior.

    Entidades dedicadas ao servir abriram espaço à garotada em suas fileiras. Há três décadas o Rotary busca ajustar o modelo de forma a inserir ainda mais jovens no apoio às comunidades onde atua. O processo foi iniciado com o Guardiract (Guardiães do Planeta), na década de 1990; agora, cria o Rotakids como oportunidade de servir às crianças e pré-adolescentes de 6 a 13 anos.

    Em Roraima, o Rotakids de Boa Vista-Caçari, apadrinhado pelo Rotary Club de Boa Vista-Caçari, tem oferecido trabalho eficaz neste primeiro ano de atividades. Os exemplos são contundentes: limpeza de área pública, doação de brinquedos e refeições aos refugiados e necessitados, campanha de reciclados (lacres de latinhas e tampinhas plásticas), tudo sob a supervisão dos rotarianos.

    A quantidade de associados do clube dos pequenos só aumenta. Eram 18 associados no início; agora são 21. Todos com a mesma expectativa: doar seu tempo e esforço para melhorar a vida de quem precisa.

    A presidente do clube, Pérola Paludo, 10 anos, filha dos rotarianos Vanderlei Santana e Elis Paludo, explica a razão de ser voluntária: - Eu frequentava o Rotary com meus pais. Fui desafiada a ser fundadora do Rotakids em Boa Vista. Logo gostei da ideia e tive o apoio dos adultos e dos companheiros rotakidianos. É muito legal ajudar quem precisa e cuidar do meio ambiente. Além disso, fez com que eu ficasse mais proativa. Antes, eu tinha um pouco de preguiça. E o mais importante é que eu perdi a vergonha de falar em público. Elis Paludo considera a atitude da filha fundamental à formação pessoal de Pérola: - Como mãe, sempre desejei que minha filha crescesse com consciência e responsabilidade. Como rotariana, sempre sonhei com um clube kids, onde as crianças pudessem enxergar desde sempre os benefícios de servir. Entenderem o bem que fazem para sua comunidade e para si. No clube, as crianças desenvolveram ações, formaram espírito de liderança, melhoraram a oratória e estão sempre com vontade de fazer mais.

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    Fernando Quintella

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