Questão Indígena de Roraima (132 páginas, 2020, Instituto Aimberê Freitas), livro escrito por Alcides Lima Filho e Aimberê Freitas lança luz sobre jogos de interesses que balizaram a fraude da demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol.
Impresso com patrocínio da Universidade Federal de Roraima, ainda sem data para lançamento, a obra bota pingos nos is e mostra a pressão do então presidente Lula para que as terras indígenas fossem demarcadas em área contínua cedendo a pressão dos governos britânico e norteamericano.
Na primeira parte da obra, Aimberê Freitas discorre sobre a presença de indígenas no extemo norte do Brasil; na segunda, Alcides Lima fala sobre a luta que vem travando para conseguir revisão do quantitativo de terras destinadas aos índios, além de demarcação em ilhas, desde que presidentes brasileiros se deixaram levar por pressões internacionais e, literalmente, entregar o ouro aos bandidos. O ouro e muitas outras riquezas abundantes no solo e subsolo da Terra Indígena Raposa Serra do Sol.
Livro de fácil leitura e entendimento - em que os autores fogem de juridiquês e termos técnicos -, “Questão indígena de Roraima” há de causar rebuliço entre Organizações Não Governamentais, a Igreja Católica e juristas. E, quem sabe, leve à revisão de um dos maiores estelionatos imobiliários no Brasil.