No dia 29, terça-feira, por aclamação, o PMDB oficializou o desembarque da base de apoio de Dilma Rousseff. A reunião foi conduzida pelo vice-presidente da legenda, senador Romero Jucá (RR).
Além do afastamento de Dilma Rousseff, moção aprovada prevê a entrega de cargos ocupados pelo partido no governo federal. "A partir de hoje, ninguém ocupa mais cargo em nome do PMDB", disse Romero Jucá logo depois do anúncio.
Com a saída do governo, deverá ser instaurado processo no Conselho de Ética do partido contra filiados que permaneçam em cargos federais. Prazo para entrega de cargos não foi estabelecido. Extraoficialmente, fala-se que a data limite seria 12 de abril.
À imprensa, Romero Jucá disse que o afastamento não significa imediata postura de apoio ao impeachment. "Nós seremos independentes", disse o senador, afirmando que a questão será tratada "no momento devido".
Ao governo interessa que ministros peemedebistas se posicionem logo, pois ministérios serão forte moeda de troca na busca de apoio que o governo precisa para tentar fugir do processo de impeachment da presidente Dilma Roussef.
Governistas - e até mesmo peemedebistas - questionam se a medica foi adotada na hora certa.