Plenário lotado. Centrais de ar condicionado lutavam para debelar o calor produzido pelo sol quente de janeiro e da profusão de pessoas no ambiente. Odores dos mais diferentes perfumes
se misturavam à, aqui, acolá, naftalina de alguns modelitos retirados do fundo de guarda-roupas.
Homens e mulheres bem vestidos, alguns nem tanto. Ansiedade de parentes, amigos, cabos
eleitorais, admiradores e curiosos procurando lugares de onde pudessem ver e, claro, ser vistos. Aproveitadores também marcaram presença.
Na segunda-feira, 12, o senador peemedebista Romero Jucá protocolou uma ação popular contra o Governo de Roraima por ter suspendido por 90 dias o pagamento do Crédito Social para milhares de famílias cadastradas para o benefício. A medida pede a suspensão da eficácia do Decreto Governamental nº 18.276-E, que interrompeu o pagamento do programa. O senador disse que a ação pretende resguardar o direito de famílias de baixa renda que fazem jus ao benefício de reforço no orçamento doméstico. “Estamos lamentando isso, foi obrigada a suspender o benefício por três meses.
Jalser Renier (PSDC), presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, anunciou no dia 16 a revogação da Resolução 049/2005 que efetivou 76 servidores sem concurso público.
Como dois desses privilegiados já não pertenciam aos quadros da ALE, o deputado afirmou à imprensa que os 74 exonerados custavam mais de R$ 600 mil por mês à Casa e que o fim da folha de efetivados representará economia substancial.
Na terça-feira, 3, em solenidade no Salão Nobre do Palácio Senador Hélio Campos (com quem o consultor especial Neudo Campos não tem parentesco), a governadora Suely nomeou seis novos secretários para sua administração.
Entre os nomes, nenhuma novidade. Críticos de Suely dizem que tudo não passou de simples troca-troca. “Todos são figurinhas carimbadas nessa administração”, declarou fonte palaciana que pediu anonimato.