Chegaram ao ponto de trazer o argentino Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da Paz, para, no Senado Federal brasileiro, afrontar realidade e democracia brasileiras.
Hoje, quinta-feira, depois de encontrar-se com a ainda presidente da República, Adolfo dirigiu-se esteve no Congresso Nacional para, supostamente, encontrar-se com parlamentares petistas. Levado ao plenário da câmara alta, que, naquele momento tinha sessão deliberativa, foi convidado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que presidia a sessão, pediu licença para que o argentino fizesse “uma saudação de paz aos senadores”.
Esquivel usou a tribuna para criticar o processo de impeachment de Dilma e afirmar que o processo de impeachment é, na verdade, um golpe.
Na mesma hora, parlamentares reagiram à manifestação de Esquivel. Lembraram que em sessão extraordinária da Casa, só senadores têm direito a falar.
Oposicionistas disseram que Paulo Paim não poderia ter aberto uma exceção para isso. Paim desculpou-se e “jurou” que não sabia o que o argentino iria falar. O senador Athaides Oliveira (PSDB-TO) chegou a propor uma moção de repúdio, mas foi convencido a recuar e se contentou em pedir apenas que a declaração fosse retirada dos anais da sessão.
(Fonte: Ucho.Info e Agência Brasil)