Na quarta-feira, 18, o juiz federal Sérgio Moro condenou o ex-ministro da Casa Civil no governo Lula, José Dirceu, a 23 anos e três meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Esta é a segunda sentença contra o petista por crimes de corrupção.
Ao irmão do ex-ministro, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, a Justiça impôs pena de oito anos e nove meses de reclusão por lavagem e pertinência à organização criminosa.
O empreiteiro Gerson Almada, da Engevix, foi condenado a quinze anos e seis meses de reclusão, por corrupção e lavagem de dinheiro.
O empresário Fernando Moura, ligado ao PT e um dos delatores da Lava Jato, foi condenado a 16 anos e dois meses de prisão.
Ao ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o juiz imputou nove anos de prisão por corrupção.
O ex-diretor de Serviços da Petrobrás, Renato Duque, pegou 10 anos de reclusão.
O corretor de imóveis Júlio César dos Santos recebeu oito anos de prisão por lavagem e pertinência à organização criminosa.
Roberto ‘Bob’ Marques, ex-assessor de Dirceu foi condenado a três anos de reclusão. A pena, entretanto, foi substituída por restritivas de direito: prestação de serviço à comunidade e prestação pecuniária.
E assim, aos poucos, brasileiros veem grandes e poderosos atrás das grades.