Numa noite outubro de 2014, às 20h30, em Anápolis-GO, teve início a cerimônia de casamento de Jefferson da Silva e Esther Rodrigues. Tudo ia sem nenhum problema até o momento em que a mãe da noiva entrava na igreja: blecaute.
Em processo movido pelos noivos, a juíza Luciana Camapum viu que a empresa fornecedora de energia confirmou a interrupção da distribuição de energia por 3h20 por uma causa não especificada. A magistrada concluiu que os danos morais sofridos pelos noivos foram de grave monta, diante da falha na prestação dos serviços e o não restabelecimento em período razoável e calculou a indenização em R$20 mil aos noivos e R$10 mil aos pais da noiva, entendendo que o sofrimento dos pombinhos foi maior que o causado aos pais.
Caso parecido
Em São Paulo, na cidade de Macedônia, corte de energia deixou no escuro a Igreja Matriz, no dia do casamento de Marlon Santana e de Rubia Cunha Santana.
Para iluminar a cerimônia, padrinhos, familiares e convidados posicionaram seus veículos de forma que faróis acesos pudessem iluminar o altar.
Depois da lua de mel, os noivos entraram com ação por perdas e danos contra a distribuidora de energia e a Justiça determinou que a concessionária os indenize em R$ 24 mil pelo casamento no escuro.
Se, em Roraima, as coisas continuarem indo como vão, muita gente pode contar com uma graninha em caso de apagão. De energia, não de noivos
(Fonte: Fatos Interessantes)