Colunistas

    Jornal Roraima Agora
    Plinio Vicente

    A santa que venceu a morte

    Quem a vê, um pingo de gente, não imagina a guerreira que habita em sua’lma. Essa têmpera ela forjou ainda no ventre da mãe, menina de aldeia que, levada pela paixão descontrolada,

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    Plinio Vicente

    O amor pisando em brasas

    Quinzinho, roceiro aquietado, tinha uma fraqueza. Ritinha acendia nele a chama da paixão. Certa noite, quadra de São João, a encontrou na festa da fazenda. Graciosa, bonita, conseguia despertar em sua alma quase uma obsessão. Lá pelas tantas, fogueira queimada,

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    Plinio Vicente

    Morte feliz nos braços da sereia

    Apolinário era solitário. Solidão que só aumentou com a idade, mal que fez de sua alma morada de demônios, que se multiplicavam à medida que ia aumentando as doses de cachaça. Corpo e mente debilitados, quando voltava da venda para o casebre em que vivia na beira do rio,

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    Plinio Vicente

    A mãe do valentão

    Seu Leôncio, oitenta e tantos anos, sorvia calmamente uma dose de cagibrina, chapéu na cabeça. Terêncio, façanheiro desrespeitoso, passou e junto com um “eu sou é macho!” deu-lhe um tapa que fez voar o chapéu do ancião. Seu Leôncio levantou-se, pegou calmamente o chapéu, ajeitou-o e continuou nos goles compassados da bebida. Terêncio passou de novo e repetiu o tapa no meio do “eu sou é macho!”. Leôncio foi lá e com a mesma calma apanhou o chapéu. Quando Terêncio veio pela terceira vez o velhinho lhe perguntou: “Por acaso vossa
    graça é filho de dona Mariquinha?”. O valentão brecou os passos e respondeu: “Sou, sim. Por quê?”. Seu Leôncio foi curto e grosso: “Tracei muito a senhora sua mãe...” Façanheiro - [De façanha + -eiro.] – Adjetivo - Substantivo masculino - 1.Que ou aquele que alardeia façanhas; gabola, bazófio, valentão.

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    Plinio Vicente

    A donzela e o despacho

    Passava pela mesma calçada e parava sob a mesma janela na esperança de que ela se debruçasse no umbral e lhe desse um sorriso. Nada, pois mesmo quando já estava enfeitando o batente com sua beleza, fazendo dele uma tela de pintura, bastava vê-lo para sumir.

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    Plinio Vicente

    O baio do capitão

    Os donos traziam seus animais e nos fins de semana o local se transformava numa grande feira. Totonho era quem cuidava dos bichos. A maioria dos cavalos era da raça manga-larga. Chegando de viagem, capitão Juca Barros apartou um da tropa, o baio com uma marca, façalvo que o distinguia dos demais,

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    Plinio Vicente

    A dama era de araque

    Tonico tinha fama de bom fabro. Mas certo dia descobriu que beleza e mecânica não se misturam. Foi assim. A dona parou o carrão na sua oficina, desceu elegante e majestosa e perguntou-lhe se podia ver o motor estava esquentando tanto. Enquanto ela se refrescava na vasca de água de poço ao lado

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    Plinio Vicente

    A quenga do coronel

    Betinho, músico sem carreira, fazia biscates para sobreviver. Certo dia recebeu uma proposta que mudou sua vida. Recebeu proposta para ensinar a quenga de um poderoso que queira ser cantora profissional. A moça veio, ele se encheu de olhos por ela e topou. Por dos motivos: a grana era boa e a dona um pitéu.

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    Aroldo Pinheiro

    A donzela e o despacho

    Passava pela mesma calçada e parava sob a mesma janela na esperança de que ela se debruçasse no umbral e lhe desse um sorriso. Nada, pois mesmo quando já estava enfeitando o batente com sua beleza, fazendo dele uma tela de pintura, bastava vê-lo para sumir. Procurou um pai de santo.

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    Plinio Vicente

    Detetive das antigas

    Terêncio era servidor exemplar, desses para quem o trabalho é uma religião. Não estudara, mas por ser tão dedicado e por ter comprovada experiência, foi nomeado para o IEDIC

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    Plinio Vicente

    Aninha e o príncipe encantado

    Aninha, tão linda, despertava paixão nos jovens de sua aldeia. Muitas vezes, o sentimento por ela os levava a tentativas de conquista.

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    Plinio Vicente

    A besta do Suapi

    O Suapi fora tomado por um enorme vazio desde que seu Levindo se fora. Todos, no vale do Cotingo, sentiam falta daquele fizera um garimpo ser conhecido Brasil afora como o seio dos

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    Plinio Vicente

    O baiano e a boneca

    Zelão viera da Bahia trabalhar na construção da BR-174 e com ele, outros da boa terra. Unidos pelas origens, tinham os mesmos hábitos de alimentação, música e religião:

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    Plinio Vicente

    A fúria da natureza

    Jamais vira a natureza se manifestar de maneira tão furiosa. Foram dias e dias, mais de mês, de tempestades que pareciam querer engolir tudo naquele fim de mundo.

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    Plinio Vicente

    O doce sabor da selva

    Aprender com os índios a sabedoria da vida fez com que Antônio acabasse adotando os costumes da aldeia. Incorporou no seu dia-a-dia valores morais e espirituais e a

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    Plinio Vicente

    Anjos-da-guarda

    Aristeu garimpou Amazônia afora, bamburrou e blefou, gastando o ganho com mulher e cachaça. Perdia as amantes por não conseguia se livrar da manguaça.

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    Plinio Vicente

    A pedra sagrada

    Mamede nasceu nas margens do rio Purus. Filho de árabes, ficou órfão e foi criado por família cristã, que o adotou para não deixá-lo no abandono.

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    Plinio Vicente

    O peão e o valentão

    Manezinho era peão dos bons, amansava burro xucro e fazia dele carneirinho. Certa vez o patrão o mandou ir examinar um rebanho que queria comprar.

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    Plinio Vicente

    As babas de João de Deus

    Ainda criança ele descobriu que seria vítima de muitas babas vida afora, como a babugem que lhe escorria pela boca; ou a baba das vacas que ordenhava a mando do pai.

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    Plinio Vicente

    Milagre no Maruai

    Quando o avião tocou o solo, evitando a ruma de cupinzeiros que infestam o lavrado roraimense,

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