Jaider Esbell

    Jaider Esbell

    Quando pequeno, o índio macuxi Jaider Esbell, percebeu a afinidade que tem com o lápis e papel. Nascido na região da comunidade Santa Cruz, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, município de Normandia, aos 18 anos de idade deixou a maloca a caminho de Boa Vista para dar continuidade aos estudos e também aprimorar o dom artístico e literário.

    “Desde a minha infância descobri as habilidades artísticas e me preparei para o momento. Acumulei todas as informações e lembranças e hoje traço tudo nas telas e demais obras literárias”, relatou Esbell.

    Terça, 25 Julho 2017 05:38

    Custo X Benefício provado, saiam

    Aos parentes, os indígenas brasileiros, a minha solidariedade como Makuxi. 

    Soubemos esses dias, por outras palavras, o que sempre teve dito e desejado. O olho grande do "desenvolvimento" sobre os territórios indígenas demarcados e homologados agora mareja de um desejo ainda mais descontrolado: acabar de vez com o que eles, o poder do capital, chamam de "palhaçada". 

    Tanta terra para poucos índios, que já não são índios e ainda atrapalham o avanço econômico do país, pois são preguiçosos, sujos e baderneiros. Essa ladainha é desde sempre e encontra eco em todo o país, pois somos uma massa quase homogênea de gente ignorante, portanto, preconceituosa e ativa em discriminar com violência. 

    Sim, esses somos nós, os brasileiros. Sempre achamos que somos uma fábrica de jogadores de futebol e que o verde de nossas matas pode virar pasto pra ter carne para o churrasco, o milho pra cerveja ruim e grama para o campo de futebol. Mas que leseira, se a melhor picanha ia para fora, o melhor milho para os porcos em outros cantos e os craques se vendem por milhões no exterior para não fazer gol. 

    Esses dias, o homem maior da justiça orquestrada fez o papel bem feito esperado ao patriota. O senhor ministro disse que nós, indígenas brasileiros, deveríamos provar pela equação capitalista descontextualizada do custo x benefício o porquê de continuarmos com o direito ancestral e internacional de nos mantermos nas terras virgens ou em regeneração no Brasil. 

    Pobre é o país que já nasce morto e que não deixa nem sua podre matéria alimentar a floresta, que alimenta a todos com ar puro e de vida plena os muitos que ainda vivem lá. 

    Uma fotografia gigantesca comparando áreas verdes com cinzas e outra mostrando os efeitos dos desequilíbrios ambientais ao redor do mundo talvez sirva para mais uma vez dizer: onde tem índio tem natureza e onde não tem nada há. E isso, meus caros karaiwas, não é questão de opinião, é mais mecânica e matemática que filosofia ou putaria. Respeitem!" 

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    Domingo, 05 Março 2017 20:56

    Masoquismo – Maloquismo

    Um dado assunto não é um assunto dado e, jogado o dado, sua chance ainda está no ar. Você tem sorte ou algum consorte? É estratégia, o bom uso das semelhanças.

    Olha para o que ainda há de natureza e vê! Quem nunca, por desconhecimento, matou uma falsa coral pensando estar certo?

    Lembra-se de Ruth e Raquel, as semelhantes em fisionomia e antagônicas no caráter.

    É claro que estou falando de política, essa que vem antes da politicagem. Você já deveria saber que política e politicagem andam juntas desde a concepção.

    Você também já deveria saber que está em uma delas mesmo que ainda não saiba. De sonsos a descarados, tudo o que existe na política é por seu próprio poder de saber se fazer.

    Quem tem poder inventa moda, que antes foi tendência, surto de um habilidoso.

    Sentir prazer com a própria desgraça, para quem está de fora, é um absurdo. Por outro lado, quem está em estado orgástico, nem vê o que há ao redor. Para este, a opinião do mundo é algo que não lhe interessa e jamais interessará.

    Política e politicagem foram paridas juntas e juntas correm soltas no mundo desde sempre. Tende uma a prevalecer sobre a outra, a politicagem pra ser exato.

    O Maloquismo é algo como ter o maior prazer do mundo em morar na maloca, e ponto final. O que diabos o político politiqueiro tem que se empenhar em mudar o Parente de lá? Onde estão a política e a politicagem e onde mesmo estamos e o que viemos fazer? Qual nosso papel nessa novela? Já passou? Nem vi! 

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    Terça, 25 Julho 2017 05:38

    Custo X Benefício provado, saiam

    Aos parentes, os indígenas brasileiros, a minha solidariedade como Makuxi. 

    Soubemos esses dias, por outras palavras, o que sempre teve dito e desejado. O olho grande do "desenvolvimento" sobre os territórios indígenas demarcados e homologados agora mareja de um desejo ainda mais descontrolado: acabar de vez com o que eles, o poder do capital, chamam de "palhaçada". 

    Tanta terra para poucos índios, que já não são índios e ainda atrapalham o avanço econômico do país, pois são preguiçosos, sujos e baderneiros. Essa ladainha é desde sempre e encontra eco em todo o país, pois somos uma massa quase homogênea de gente ignorante, portanto, preconceituosa e ativa em discriminar com violência. 

    Sim, esses somos nós, os brasileiros. Sempre achamos que somos uma fábrica de jogadores de futebol e que o verde de nossas matas pode virar pasto pra ter carne para o churrasco, o milho pra cerveja ruim e grama para o campo de futebol. Mas que leseira, se a melhor picanha ia para fora, o melhor milho para os porcos em outros cantos e os craques se vendem por milhões no exterior para não fazer gol. 

    Esses dias, o homem maior da justiça orquestrada fez o papel bem feito esperado ao patriota. O senhor ministro disse que nós, indígenas brasileiros, deveríamos provar pela equação capitalista descontextualizada do custo x benefício o porquê de continuarmos com o direito ancestral e internacional de nos mantermos nas terras virgens ou em regeneração no Brasil. 

    Pobre é o país que já nasce morto e que não deixa nem sua podre matéria alimentar a floresta, que alimenta a todos com ar puro e de vida plena os muitos que ainda vivem lá. 

    Uma fotografia gigantesca comparando áreas verdes com cinzas e outra mostrando os efeitos dos desequilíbrios ambientais ao redor do mundo talvez sirva para mais uma vez dizer: onde tem índio tem natureza e onde não tem nada há. E isso, meus caros karaiwas, não é questão de opinião, é mais mecânica e matemática que filosofia ou putaria. Respeitem!" 

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    Domingo, 05 Março 2017 20:56

    Masoquismo – Maloquismo

    Um dado assunto não é um assunto dado e, jogado o dado, sua chance ainda está no ar. Você tem sorte ou algum consorte? É estratégia, o bom uso das semelhanças.

    Olha para o que ainda há de natureza e vê! Quem nunca, por desconhecimento, matou uma falsa coral pensando estar certo?

    Lembra-se de Ruth e Raquel, as semelhantes em fisionomia e antagônicas no caráter.

    É claro que estou falando de política, essa que vem antes da politicagem. Você já deveria saber que política e politicagem andam juntas desde a concepção.

    Você também já deveria saber que está em uma delas mesmo que ainda não saiba. De sonsos a descarados, tudo o que existe na política é por seu próprio poder de saber se fazer.

    Quem tem poder inventa moda, que antes foi tendência, surto de um habilidoso.

    Sentir prazer com a própria desgraça, para quem está de fora, é um absurdo. Por outro lado, quem está em estado orgástico, nem vê o que há ao redor. Para este, a opinião do mundo é algo que não lhe interessa e jamais interessará.

    Política e politicagem foram paridas juntas e juntas correm soltas no mundo desde sempre. Tende uma a prevalecer sobre a outra, a politicagem pra ser exato.

    O Maloquismo é algo como ter o maior prazer do mundo em morar na maloca, e ponto final. O que diabos o político politiqueiro tem que se empenhar em mudar o Parente de lá? Onde estão a política e a politicagem e onde mesmo estamos e o que viemos fazer? Qual nosso papel nessa novela? Já passou? Nem vi! 

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