Quando pequeno, o índio macuxi Jaider Esbell, percebeu a afinidade que tem com o lápis e papel. Nascido na região da comunidade Santa Cruz, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, município de Normandia, aos 18 anos de idade deixou a maloca a caminho de Boa Vista para dar continuidade aos estudos e também aprimorar o dom artístico e literário.
“Desde a minha infância descobri as habilidades artísticas e me preparei para o momento. Acumulei todas as informações e lembranças e hoje traço tudo nas telas e demais obras literárias”, relatou Esbell.
Aos parentes, os indígenas brasileiros, a minha solidariedade como Makuxi.
Soubemos esses dias, por outras palavras, o que sempre teve dito e desejado. O olho grande do "desenvolvimento" sobre os territórios indígenas demarcados e homologados agora mareja de um desejo ainda mais descontrolado: acabar de vez com o que eles, o poder do capital, chamam de "palhaçada".
Tanta terra para poucos índios, que já não são índios e ainda atrapalham o avanço econômico do país, pois são preguiçosos, sujos e baderneiros. Essa ladainha é desde sempre e encontra eco em todo o país, pois somos uma massa quase homogênea de gente ignorante, portanto, preconceituosa e ativa em discriminar com violência.
Sim, esses somos nós, os brasileiros. Sempre achamos que somos uma fábrica de jogadores de futebol e que o verde de nossas matas pode virar pasto pra ter carne para o churrasco, o milho pra cerveja ruim e grama para o campo de futebol. Mas que leseira, se a melhor picanha ia para fora, o melhor milho para os porcos em outros cantos e os craques se vendem por milhões no exterior para não fazer gol.
Esses dias, o homem maior da justiça orquestrada fez o papel bem feito esperado ao patriota. O senhor ministro disse que nós, indígenas brasileiros, deveríamos provar pela equação capitalista descontextualizada do custo x benefício o porquê de continuarmos com o direito ancestral e internacional de nos mantermos nas terras virgens ou em regeneração no Brasil.
Pobre é o país que já nasce morto e que não deixa nem sua podre matéria alimentar a floresta, que alimenta a todos com ar puro e de vida plena os muitos que ainda vivem lá.
Uma fotografia gigantesca comparando áreas verdes com cinzas e outra mostrando os efeitos dos desequilíbrios ambientais ao redor do mundo talvez sirva para mais uma vez dizer: onde tem índio tem natureza e onde não tem nada há. E isso, meus caros karaiwas, não é questão de opinião, é mais mecânica e matemática que filosofia ou putaria. Respeitem!"
Um dado assunto não é um assunto dado e, jogado o dado, sua chance ainda está no ar. Você tem sorte ou algum consorte? É estratégia, o bom uso das semelhanças.
Olha para o que ainda há de natureza e vê! Quem nunca, por desconhecimento, matou uma falsa coral pensando estar certo?
Lembra-se de Ruth e Raquel, as semelhantes em fisionomia e antagônicas no caráter.
É claro que estou falando de política, essa que vem antes da politicagem. Você já deveria saber que política e politicagem andam juntas desde a concepção.
Você também já deveria saber que está em uma delas mesmo que ainda não saiba. De sonsos a descarados, tudo o que existe na política é por seu próprio poder de saber se fazer.
Quem tem poder inventa moda, que antes foi tendência, surto de um habilidoso.
Sentir prazer com a própria desgraça, para quem está de fora, é um absurdo. Por outro lado, quem está em estado orgástico, nem vê o que há ao redor. Para este, a opinião do mundo é algo que não lhe interessa e jamais interessará.
Política e politicagem foram paridas juntas e juntas correm soltas no mundo desde sempre. Tende uma a prevalecer sobre a outra, a politicagem pra ser exato.
O Maloquismo é algo como ter o maior prazer do mundo em morar na maloca, e ponto final. O que diabos o político politiqueiro tem que se empenhar em mudar o Parente de lá? Onde estão a política e a politicagem e onde mesmo estamos e o que viemos fazer? Qual nosso papel nessa novela? Já passou? Nem vi!
Read MoreAos parentes, os indígenas brasileiros, a minha solidariedade como Makuxi.
Soubemos esses dias, por outras palavras, o que sempre teve dito e desejado. O olho grande do "desenvolvimento" sobre os territórios indígenas demarcados e homologados agora mareja de um desejo ainda mais descontrolado: acabar de vez com o que eles, o poder do capital, chamam de "palhaçada".
Tanta terra para poucos índios, que já não são índios e ainda atrapalham o avanço econômico do país, pois são preguiçosos, sujos e baderneiros. Essa ladainha é desde sempre e encontra eco em todo o país, pois somos uma massa quase homogênea de gente ignorante, portanto, preconceituosa e ativa em discriminar com violência.
Sim, esses somos nós, os brasileiros. Sempre achamos que somos uma fábrica de jogadores de futebol e que o verde de nossas matas pode virar pasto pra ter carne para o churrasco, o milho pra cerveja ruim e grama para o campo de futebol. Mas que leseira, se a melhor picanha ia para fora, o melhor milho para os porcos em outros cantos e os craques se vendem por milhões no exterior para não fazer gol.
Esses dias, o homem maior da justiça orquestrada fez o papel bem feito esperado ao patriota. O senhor ministro disse que nós, indígenas brasileiros, deveríamos provar pela equação capitalista descontextualizada do custo x benefício o porquê de continuarmos com o direito ancestral e internacional de nos mantermos nas terras virgens ou em regeneração no Brasil.
Pobre é o país que já nasce morto e que não deixa nem sua podre matéria alimentar a floresta, que alimenta a todos com ar puro e de vida plena os muitos que ainda vivem lá.
Uma fotografia gigantesca comparando áreas verdes com cinzas e outra mostrando os efeitos dos desequilíbrios ambientais ao redor do mundo talvez sirva para mais uma vez dizer: onde tem índio tem natureza e onde não tem nada há. E isso, meus caros karaiwas, não é questão de opinião, é mais mecânica e matemática que filosofia ou putaria. Respeitem!"
Um dado assunto não é um assunto dado e, jogado o dado, sua chance ainda está no ar. Você tem sorte ou algum consorte? É estratégia, o bom uso das semelhanças.
Olha para o que ainda há de natureza e vê! Quem nunca, por desconhecimento, matou uma falsa coral pensando estar certo?
Lembra-se de Ruth e Raquel, as semelhantes em fisionomia e antagônicas no caráter.
É claro que estou falando de política, essa que vem antes da politicagem. Você já deveria saber que política e politicagem andam juntas desde a concepção.
Você também já deveria saber que está em uma delas mesmo que ainda não saiba. De sonsos a descarados, tudo o que existe na política é por seu próprio poder de saber se fazer.
Quem tem poder inventa moda, que antes foi tendência, surto de um habilidoso.
Sentir prazer com a própria desgraça, para quem está de fora, é um absurdo. Por outro lado, quem está em estado orgástico, nem vê o que há ao redor. Para este, a opinião do mundo é algo que não lhe interessa e jamais interessará.
Política e politicagem foram paridas juntas e juntas correm soltas no mundo desde sempre. Tende uma a prevalecer sobre a outra, a politicagem pra ser exato.
O Maloquismo é algo como ter o maior prazer do mundo em morar na maloca, e ponto final. O que diabos o político politiqueiro tem que se empenhar em mudar o Parente de lá? Onde estão a política e a politicagem e onde mesmo estamos e o que viemos fazer? Qual nosso papel nessa novela? Já passou? Nem vi!
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