Sexo simplesmente não faz parte da vida deles. Nem fará, pensa Robin, o rapaz que aparece na esquerda da foto.

Bonitão, inteligente, 23 anos, o inglês Robin Dibben, nunca beijou ninguém além da própria mãe.

Ao ter certeza de que mulheres não lhe interessavam, Robin aventou a possibilidade de ser homossexual. No ano passado, um amigo o convidou para transar. Por também não sentir atração por homens, ele, educadamente, recusou o convite.

Robin se chateia quando pessoas o tacham de homossexual reprimido. Também se chateia quando o aconselham a fazer terapia. Diz: “Alguns perguntam se eu fui abusado sexualmente quando criança. Não tem nada a ver. Essa é minha orientação. Só.”

Por meio da internet, Robin fez amizade com Thom and Steve, assexuais como ele. Curiosamente, os novos amigos vivem juntos há 15 meses sem nenhum relacionamento sexual e se identificam como “homo-românticos”. “Eles simplesmente gostam da companhia um do outro, gostam de passar o tempo juntos”, diz Robin. Juntos, os três criaram o podcast “Pieces Of Ace” que fala sobre suas vidas sem sexo. Por meio da internet, falando sobre suas orientações eles pretendem ajudar pessoas que vivam situações como as deles.

Aos poucos, assexuais marcam presença em movimentos sobre orientação sexual. A bandeira listrada com as cores preto, cinza, branco e roxo pode ser vista aqui, acolá.

Acredita-se que 1% das pessoas do Reino Unido sejam assexuais – ou seja, pessoas que não têm nenhuma atração sexual por outras pessoas, sejam homens ou mulheres.

(Fonte: www.dailymail.co.uk/)