Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descobriram recentemente que a masturbação e, por analogia, a prática sexual podem amenizar os sintomas da Síndrome das Pernas Inquietas - um distúrbio neurológico do sono. A doença causa uma sensação de dor e queimação nos membros inferiores, fazendo com que a pessoa não consiga ficar sem mexê-los.
Mesmo a doença atingindo cerca de 5% da população mundial, a maioria dos pacientes ainda se nega a discutir o tratamento à base de prazer sexual. A recusa momentânea, no entanto, não está impedindo que médicos de todo o mundo estejam se empolgando com o novo método.
Brasileiros defendem a teoria de que a liberação de dopamina por meio do orgasmo pode dar um sono mais tranquilo a estes pacientes. “A mim, parece uma linha de raciocínio muito razoável e plausível” - afirmou o Dr. Mark Buchfuhrer, da Califórnia, nos Estados Unidos.
O cientista americano, porém, adverte para os riscos da auto-medicação. Afinal, não é para ninguém sair por aí desistindo de ir ao médico e se masturbando a torto e a direito. Há casos e casos, e o médico ainda precisa ser consultado sobre o melhor tratamento.
Ainda não foi descoberta as possíveis causas para o surgimento da doença. Por isso, fica difícil dizer que, neste caso, a masturbação é a última maravilha do mundo. Seria uma irresponsabilidade afirmar que quem sofre dessa síndrome não está transando, ou se masturbando, o suficiente. Temos que analisar cada paciente - concluiu.
Agora, cá pra nós, que gozar – sozinho ou acompanhado – é gostoso demais.
(Fonte: extra.globo.com)