Notice: Undefined index: HTTP_ACCEPT_LANGUAGE in /home/jornalroraimaago/public_html/index.php on line 4

Notice: Undefined index: HTTP_ACCEPT_LANGUAGE in /home/jornalroraimaago/public_html/index.php on line 4
Fernando Quintella

    Fernando Quintella

    Fernando Quintella

    Segunda, 04 Março 2024 05:38

    Cuidado com o candiru

    Outro dia me lembrei de história contada por veteranos da Marinha na Amazônia. O trote no novato recém-embarcado corre até hoje pelas redes e na famosa e eficaz Rádio Peão.

    Logo no primeiro dia, os colegas advertiram o novato sobre os perigos do candiru, também conhecido como “peixe vampiro”. Pequeno, com 2,5 cm a 18 cm, espessura de até 6mm, ele provoca pavor nas pessoas pela forma de ataque: penetra nos orifícios humanos expostos, em especial uretra, ânus e vagina.

    Dado o alerta, o novato perguntou sobre os ambientes onde o peixe prospera. A resposta deixou-o ainda mais preocupado. O peixinho sorrateiro pode estar até no vaso sanitário do navio, pois a água usada para a descarga seria recolhida diretamente dos rios.

    Feito o alerta, os gaiatos ficaram na espreita dos movimentos do novato. Ele iria ao banheiro em algum momento. Como usaria o vaso sanitário? Dito e feito! Eles conseguiram flagrar o colega com os pés sobre a lateral do vaso, em ato de contorcionismo digno de artista do Cirque du Soleil, cara de assustado e preocupado em terminar logo aquele suplício.

    No mesmo dia, alguém da guarnição do navio, penalizado com o sofrimento do colega, abriu o jogo. Tratava-se de trote da turma. O candiru jamais estaria no vaso sanitário. Bem, jamais é palavra forte, pois alguém poderia conseguir um

    exemplar do peixe e deixar no vaso para assustar ainda mais...

    No mesmo papo, veio o alerta: nos rios, a conversa é outra. O candiru pode, sim, penetrar nos orifícios descobertos das pessoas, principalmente se urinarem na água.

    Você deve se perguntar sobre o perigo ocorrer em outras práticas, bem mais prazerosas. É bom o casal tomar cuidado. O candiru aproveita as oportunidades, com ou sem prazer...

    Segunda, 04 Março 2024 05:22

    Cuidado com o candiru

    Outro dia me lembrei de história contada por veteranos da Marinha na Amazônia. O trote no novato recém-embarcado corre até hoje pelas redes e na famosa e eficaz Rádio Peão.

    Logo no primeiro dia, os colegas advertiram o novato sobre os perigos do candiru, também conhecido como “peixe vampiro”. Pequeno, com 2,5 cm a 18 cm, espessura de até 6mm, ele provoca pavor nas pessoas pela forma de ataque: penetra nos orifícios humanos expostos, em especial uretra, ânus e vagina.

    Dado o alerta, o novato perguntou sobre os ambientes onde o peixe prospera. A resposta deixou-o ainda mais preocupado. O peixinho sorrateiro pode estar até no vaso sanitário do navio, pois a água usada para a descarga seria recolhida diretamente dos rios.

    Feito o alerta, os gaiatos ficaram na espreita dos movimentos do novato. Ele iria ao banheiro em algum momento. Como usaria o vaso sanitário? Dito e feito! Eles conseguiram flagrar o colega com os pés sobre a lateral do vaso, em ato de contorcionismo digno de artista do Cirque du Soleil, cara de assustado e preocupado em terminar logo aquele suplício.

    No mesmo dia, alguém da guarnição do navio, penalizado com o sofrimento do colega, abriu o jogo. Tratava-se de trote da turma. O candiru jamais estaria no vaso sanitário. Bem, jamais é palavra forte, pois alguém poderia conseguir um exemplar do peixe e deixar no vaso para assustar ainda mais...

    No mesmo papo, veio o alerta: nos rios, a conversa é outra. O candiru pode, sim, penetrar nos orifícios descobertos das pessoas, principalmente se urinarem na água.

    Você deve se perguntar sobre o perigo ocorrer em outras práticas, bem mais prazerosas. É bom o casal tomar cuidado. O candiru aproveita as oportunidades, com ou sem prazer...

    Terça, 09 Janeiro 2024 08:39

    Promessas de fim de ano

    Entra ano, sai ano, transformamos o mês de dezembro em oráculo dos desejos para o novo tempo que já começou, como a Globo garante há décadas. Embalados pelo clássico “Então é Natal...”, damos asas aos nossos sonhos para o ano seguinte.

    Somos otimistas. Aliás, devemos ser mesmo otimistas. O mantra é manter as energias positivas cada vez mais elevadas. Assim conseguimos alcançar os nossos objetivos e ainda contribuir com o excesso para quem pensa pequeno e precisa de combustível extra na área de desejos e pensamentos bacanas.

    Cada pessoa tem o seu ritual próprio para o dia 31 de dezembro. Uns pulam sete ondas nas praias, outros comem romãs, há quem jogue flores nas águas dos mares, rios, cachoeiras, lagoas, enfim, toda sorte de superstições. Pedido feito com fé se realiza, garantem os entendidos no assunto.

    Passei boa parte do ano com minha lista de pedidos. Precavido, já começo a pensar no caso em junho, pois o tempo passa muito rápido. Assim chego em dezembro com tudo definido.

    Meu pedido/promessa recorrente é emagrecer. Mas como ganhar na loteria sem jogar? Sem dieta (o nome da moda é reeducação alimentar, eufemismo para...dieta) fica impossível alcançar resultados positivos.

    Pois em 2023, resolvi surpreender 2024: caprichei na die... reeducação alimentar e mandei embora 27 quilos (tudo bem, recuperei dois deles no Natal). Entrarei o ano quase em forma. Tive o suporte de nutricionista mais paciente do que o próprio, sempre impaciente.

    Como nem tudo é perfeito, a nutricionista Vitória marcou minha próxima conxulta para 28 de dezembro. A data sugere emboscada, mas estou confiante. Pelo menos empato o jogo, pois já incluí os dois quilos do Natal no pacote da visita do dia 28.

    Nesta última crônica do ano, com direito a foto nova (o Barão quis prestigiar o esforço do colunista), desejo a todos aquele 2024 repleto de paz, alegrias, saúde e amor.

    Sábado, 06 Janeiro 2024 04:11

    O trabalho voluntário começa na infância

    As crianças perceberam a importância de ajudar na redução das diferenças sociais

    Comment

    Depois de horas de trabalho, a garotada deixou o parque aquático tinindo

    Comment

    Estudantes recebem TV boxes e se integram à rede mundial de computadores

    Comment

    Terça, 08 Agosto 2023 18:56

    Ficaremos obsoletos no futuro?

    Estou em fase de descarte de inservíveis. Mexo em gavetas, caixas, armários, nada fica fora da busca insana. O espaço de armazenagem acabou. Chegou a hora de desapegar, movimento quase sempre doloroso. Como decidi a sério, vamos adiante.

    Fiquei impressionando com a quantidade de câmeras fotográficas digitais acumuladas ao longo dos anos. Bastava mudar a qualidade de definição das fotos, lá estava eu em outra viagem Cazuza (“O meu cartão de crédito é uma navalha”). Hoje, aposentei aquelas câmeras. Há muito elas deixaram de atender os padrões modernos.

    Enquanto tentava lembrar de cada foto feita com a câmera da vez, pensava em quão rápido o tempo passou. À época da compra, todas representavam o avanço máximo da tecnologia no produto. Agora, doze anos depois, parecem fusquinha 1962 diante dos carros luxuosos do Terceiro Milênio.

    O próprio papo soa anacrônico, em tempos de celulares com 15 megapixels de definição nas câmeras. Quem quer câmera fotográfica ao estilo antigo, quando os celulares resolvem do mesmo jeito ou até melhor?

    Relógios? Outra peça a caminho da aposentadoria. Novamente, o vilão(?) é o telefone celular, aparelho multitarefa; inclusive, faz chamadas telefônicas, imagine. Meu saudoso amigo Newton Camargo Moraes, rotariano lá de São José dos Campos, alertou-me sobre o relógio. “A garotada só gosta de usar o celular. Adeus, relógio”, ele comentou.

    Eu falei em telefone celular? Eis outro item trocado de tempos em tempos. Assim como o lançamento de carros, os fabricantes fazem do anúncio dos novos modelos verdadeira efeméride. Instigam o consumismo e a vaidade alheia. Em módicas parcelas, a maioria dos consumidores faz a troca na maior felicidade.

    Sou do tempo dos bens duráveis, mas duráveis mesmo. Carros, enceradeiras, ferros de passar roupa, liquidificadores, batedeiras. Produtos feitos para durar anos. Como tudo agora dura pouco, fico preocupado de eu mesmo tornar-me obsoleto em futuro próximo. É a vida...

    Terça, 08 Agosto 2023 03:46

    Projeto reforça prática de xadrez

    Diversão e aprendizado movimentam a Escola Municipal Centenário

    Comment

    Sexta, 21 Julho 2023 20:25

    Domingo no Caçari

    O começo da década de 1980 marcou intensa movimentação de profissionais de todos os cantos do país em busca de novas oportunidades de trabalho. A excelente remuneração oferecida pelo então território Federal atraía até quem estava bem colocado em outros centros.  Boa Vista registrava índice de violência mínimo, outro atrativo importante.

    A cidade, antes com o mercado imobiliário equilibrado, precisava novas unidades residenciais com urgência. O governo passou a desenvolver projetos com o apoio da Companhia de Desenvolvimento de Roraima (Codesaima). Um deles, o Conjunto Caçari, entregue no fim de 1982,  teve grande procura, com suas 144 casas bastante disputadas.

    Instalado o novo condomínio, logo os moradores iniciaram a ocupação das áreas de lazer, principalmente aquela defronte à Avenida Ville Roy. O campo de futebol Society foi a primeira novidade. Até moradores de outros bairros apareciam nas manhãs de domingo, a partir das 9h.

    A quase totalidade das casas ainda permanecia sem muro, conceito sugerido aos novos moradores, a maioria colegas de trabalho nas secretarias de Governo. Parecia comunidade americana. Nem cerca viva existia.

    O engenheiro Ricardo Matos, gerente do projeto e um dos moradores do conjunto, logo surgiu como liderança natural. O Rico agitava os fins de semana, em especial com a garotada, grupo com o qual fazia tremendo sucesso.

    Mas o sucesso tem o seu preço. Recém-casado com a Astrid Tidinha Marques, o casal acordava às 7h com batidas na janela do quarto deles (as casas eram sem muro, lembra?). A gurizada cobrava a presença do líder, treinador, árbitro e afins no campinho, onde haveria diversas partidas antes dos jogos dos adultos.

    Rico acompanhava a turma com a maior satisfação, mesmo se estivesse cansado de esticada noturna do casal em alguma festa. Afinal, era o espírito do novo condomínio. Bons tempos.

    Sexta, 09 Junho 2023 07:48

    Histórias do Copão da Amazônia

    Intervalo do jogo Juventus, do Acre, contra o Ríver, de Roraima. O repórter da rádio acreana entrevista o zagueiro roraimense Transa. Ele pergunta: “Jogo duro, hein. Está cansado?” Sem fôlego, o craque balança a mão como se dissesse “mais ou menos”. O repórter, apanhado de surpresa, emenda: ”Alô, Transa, aqui é rádio, gesto não vale, precisa falar”.

    Eram tempos do Copão da Amazônia, competição criada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) destinada aos clubes do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima, então com futebol amador. O certame era disputado em duas chaves, com quatro clubes cada uma, em sedes diferentes. Os campeões das chaves jogavam as finais em duas partidas, uma em casa e outra na casa do adversário.

    As histórias vividas por atletas, dirigentes e jornalistas faziam a alegria das delegações. Waldemar Caldas, o Wado, bom zagueiro do Baré, vira e mexe era expulso de campo. Uma das vezes foi no Copão, em Porto Velho. A comunicação era feita através de telefones fixos (final da década de 1980). Refugiado no hotel onde o presidente do clube, Zuza, estava hospedado (os jogadores ficavam em alojamento coletivo), ele falou com a esposa e com a filha. Ao terminar a conversa, comenta, triste: “Até a minha filha reclamou: ’Expulso de novo, papai?’”

    Em 1982, o São Raimundo foi ao Amapá. Na véspera da estreia, contra o poderoso Juventus, o treinador, o então capitão Derly Borges, da Polícia Militar de Roraima, toma um susto: o craque do time, Renier, ainda estava fora do hotel às 23h.

    Borges saiu em busca do atleta, na companhia de Rainor, irmão de Renier. A duas quadras do hotel, eles veem pelada de futebol de salão na quadra pública, onde a galera delirava com as jogadas de efeito do jogador. Ameaçado de desligamento da delegação, Renier prometeu atuação de gala no dia seguinte. Dito e feito. Os acreanos pagaram o pato: São Raimundo 3 a 0.

    Página 1 de 5
    © 2022 Criado e mantido por www.departamentodemarketing;com.br

    Please publish modules in offcanvas position.