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Ficaremos obsoletos no futuro?
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Quinta, 17 Mai 2018 19:54

Ficaremos obsoletos no futuro?

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Estou em fase de descarte de inservíveis. Mexo em gavetas, caixas, armários, nada fica fora da busca insana. O espaço de armazenagem acabou. Chegou a hora de desapegar, movimento quase sempre doloroso. Como decidi a sério, vamos adiante.

Fiquei impressionando com a quantidade de câmeras fotográficas digitais acumuladas ao longo dos anos. Bastava mudar a qualidade de definição das fotos, lá estava eu em outra viagem Cazuza (“O meu cartão de crédito é uma navalha”). Hoje, aposentei aquelas câmeras. Há muito elas deixaram de atender aos padrões modernos.

Enquanto tentava me lembrar de cada foto feita com a câmera da vez, pensava em quão rápido o tempo passou. À época da compra, todas representavam o avanço máximo da tecnologia no produto. Agora, doze anos depois, parecem fusquinha 1962 diante dos carros luxuosos do Terceiro Milênio.

O próprio papo soa anacrônico, em tempos de celulares com 15 megapixels de definição nas câmeras. Quem quer câmera fotográfica ao estilo antigo, quando os celulares resolvem do mesmo jeito ou até melhor?

Relógios? Outra peça a caminho da aposentadoria. Novamente, o vilão(?) é o telefone celular, aparelho multitarefa; inclusive, faz chamadas telefônicas, imagine. Meu amigo Newton Camargo Moraes, rotariano lá de São José dos Campos, alertou-me sobre o relógio. “A garotada só gosta de usar o celular. Adeus relógio”, ele comentou.

Eu falei em telefone celular? Taí outro item trocado de tempos em tempos. Assim como o lançamento de carros, os fabricantes fazem do anúncio dos novos modelos verdadeira efeméride. Instigam o consumismo e a vaidade alheia. Em módicas parcelas, a maioria dos consumidores faz a troca na maior felicidade.

Sou do tempo dos bens duráveis, mas duráveis mesmo. Carros, enceradeiras, ferros de passar roupa, liquidificadores, batedeiras. Produtos feitos para durar anos. Como tudo agora dura pouco, fico preocupado de eu mesmo tornar-me obsoleto em futuro próximo. É a vida...

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